Juventude é papel em branco, em muitos sentidos, para a escrita livre de uma linha de destino, segura ou vacilante, retilínea ou sinuosa, geométrica ou artística…
Nem tudo que se deseja é alcançável, mas é perfeitamente possível, com disciplina e persistência, galgar o muito melhor do que se imaginava concebível, em vários departamentos da existência.
As sociedades modernas conferem aos(às) mais moços(as) ampla liberdade de escolher caminhos para a vida afetiva, profissional, espiritual, direito esse impensável nos milênios transatos e mesmo em épocas recentes, como ainda hoje jaz castrado, lamentavelmente, em muitos rincões menos civilizados do planeta.
Que a relativa liberdade de criar o próprio trajeto existencial e de arquitetar a si mesmo(a) seja aproveitada plenamente, da melhor forma: para a ventura e a realização pessoais.
Que não haja tantos(as) jovens envelhecidos(as) precocemente, na má acepção do conceito de envelhecer: intoxicar-se de cinismo, paralisar-se de desespero, tomar-se de medo e hostilidade sistemáticos.
Que a confiança no engenho humano para a resolução de problemas e a fé irrestrita na Infinita Bondade de Deus favoreçam a máxima fertilização dos potenciais criativos dos(as) jovens, de sorte que o ideal-padrão de consciência da Juventude de Espírito se estenda a indivíduos de diversas faixas etárias do corpo físico ou já libertos do veículo de carne, cientes todos de que a ideia de se renovar, recriar-se e renascer é inerente a cada pessoa, em quaisquer circunstância, tempo e lugar.
Eis por que Jesus asseverou que entrariam no Reino dos Céus, não propriamente as criancinhas, mas aqueles(as) que se lhes assemelhassem, ou seja, que portassem abertura ao novo, ao perdão, ao recomeço, ao amor, à felicidade, agora e sempre…1
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
30 de maio de 2015
1. Mateus 18:3 e 19:14.