por Benjamin de Aguiar.

Quanto mais culpamos os outros por nossos problemas, mais somos onerados por estes mesmos problemas, por nos negarmos o esforço de nos responsabilizar por eles e trabalhar por solucioná-los. O indivíduo maduro não reclama: age, resolve, muda, rompe com amizades ou comportamentos indevidos, troca de cidade, de emprego, de profissão, de casamento, de religião. Quem realmente é maduro não vê criaturas difíceis como vilões em sua existência (nem se submete a eles, muito menos admitem lhes conferir poder), e sim como abençoados mensageiros de Deus, condutores involuntários à sua autenticidade e felicidade, porque constituem os estímulos para que a verdade pessoal e a consequente ventura sejam encontradas, em níveis progressivamente mais altos de satisfação.

Procure uma “vítima”, e nela descobrirá, com um centímetro de profundidade, na análise que fizer dela e do que ela lhe confidenciar sobre “as decepções que sofreu”, uma pessoa covarde e mentirosa, que luta para convencer a si mesma de não ser tão desprezível, inconsistente, infantil e mendaz, como insiste em permanecer, por lhe ser mais cômodo. Busque um vencedor, em qualquer área, e notará uma personalidade proativa e feliz, em meio aos maiores turbilhões existenciais, porque sabe que tudo resolverá, com o auxílio de Deus, pondo-se a serviço d’Ele-Ela (ou de seu Ideal, para os menos religiosos – o que, psicologicamente, funciona de modo semelhante), e não escravo das convenções sociais, familiares e de classe – n’outras palavras: jamais se faz servo dos interesses de terceiros, que devem, de sua parte, buscar realizar seus projetos de vida por si próprios, e não às expensas dos outros.

Quem são estes com conduta parasita, que tentam sufocar a originalidade e o desejo de ser feliz dos outros, ao seu modo? Isso mesmo: os que vendem a imagem de “pobres coitados”, ou de “infelizes vítimas de abusos”, que podemos traduzir como “vampiros hipócritas” ou, sendo mais piedosos, “retardados perversos”. São caluniadores, preguiçosos e pessimistas. Nada nem ninguém prestam para eles, com raríssimas exceções, apesar de, com muito esforço às vezes, lutarem por manter a imagem de “bons moços”. Vivem à custa de despertar a misericórdia dos menos avisados; e, principalmente, são grandes suicidas inconscientes, que cavam, cada vez mais fundo, a cova da infelicidade em que chafurdam, cada vez mais sufocados, antes, muito antes da morte do corpo físico, já agora e muito pior, quanto mais o tempo passa…

É fácil reconhecê-los. Nosso Senhor Jesus nos deu a fórmula: “Conhece-se a árvore por seus frutos” – frutos que, nestes incautos infelizes e disseminadores de infelicidade, começam com as energias pestilenciais de “baixo astral”, que desprendem de si, e se estendem aos resultados de seus trabalhos e contatos sociais: ninguém consegue auferir nada de construtivo, educativo, curativo ou estimulante das palavras ou das ações destas infortunadas e, com o tempo, diabólicas criaturas.

(Texto redigido em 15 de outubro de 2010.)


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