Esta passagem dos Evangelhos, aqui parafraseada, deve ecoar nos corações de todos(as), neste momento de crise planetária…

Vejam os lírios dos campos, que não tecem nem fiam, ou as aves do céu, que não semeiam nem colhem, e Deus Pai-Mãe respectivamente os veste e as alimenta. Ó homens e mulheres de pouca fé!

O espírito de fé e a busca de alinhamento com os Divinos Fluxos da Natureza são as experiências fundamentais que cada ser humano ora deve desenvolver, em contraposição ao excesso de confiança na ideia de que controle e poder pessoais seriam bastantes para resolverem problemas e definirem rotas de destino.

Eis a resposta poderosa da Vida para a atual era de antropocentrismo delirante, que avançava, mais uma vez, para um ciclo perigoso de cinismo egocêntrico, megalomaníaco, narcisista e ateu: um tão insignificante ser, em seu tamanho e complexidade orgânica, como um “invisível” vírus, pode pôr em xeque todo o monolítico e aparentemente inexpugnável edifício da arrogância humana.

A pandemia alarmante e o correlato pandemônio socioeconômico acontecem para revelar a Onipotência e a Onipresença do(a) Criador(a) aos egos hipertrofiados, intelectual e moralmente míopes, que, prenhes de soberba diabólica, não reconhecem a óbvia pequenez de toda criatura ante a grandeza da Criação Divina, estupendamente orquestrada, do microcosmo subatômico ao macrocosmo astrofísico.

A presente crise global não constitui um castigo de Procedência Celeste, mas sim um tratamento emergencial contra a fúria de autoextermínio a que essa civilização se encaminhava, por múltiplas vias eventuais, como a da eclosão de guerras nucleares, do colapso dos ecossistemas ou da derrocada da rede internacional de economia e finanças.

Que, neste século XXI, aprendamos, mais rápida e profundamente, a lição séria e inadiável da necessidade de confraternização universal, a fim de que não precisemos de uma sequência de tragédias, qual ocorreu no século transato, em que sofremos duas conflagrações mundiais, mediadas pela pandemia de 1918 e pela famigerada grande depressão econômica dos anos de 1930.

São nossos votos fraternos, dos(as) que representamos, neste documento público, Nossa Mãe Planetária Maria Cristo, em Nome de Seu Filho, Nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo.

Matheus-Anacleto e Eugênia-Aspásia (Espíritos)
em Nome de Maria e Jesus Cristos
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Bethel (CT), região metropolitana de Nova York, EUA
30 de março de 2020