Temas principais desta Oração-Reflexão:
Formas de tratamento; sintomas; causas; caminhos de solução; tentação suicida; suicídio; transtorno unipolar e bipolar; decadência moral; responsabilidade pessoal; livre-arbítrio; interconexão social; gerência da própria vida; vitimização; desespero; lei de atração.

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A Cura de Liza

A mediunidade de Benjamin Teixeira de Aguiar

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Excertos destacados:

1.
Um dos elementos que mais caracterizam a condição humana é o livre-arbítrio. Não podemos nos deixar seduzir por ondas cientificistas que afirmam sermos vítimas de fatores genéticos e ambientais. Sempre há caminhos de cura e libertação para a pessoa que realmente queira reagir à depressão e lutar por sua felicidade.

2.
Consideramos devidas as abordagens psicofarmacológica (em alguns casos mais agudos) e psicoterápica no tratamento da depressão, mas sobremaneira quando consorciadas a uma busca sincera de espiritualidade. Para de fato conseguir sair de seu pesadelo psicológico-existencial, a pessoa deve se disciplinar em: 1) práticas diárias de oração e/ou meditação; 2) frequência semanal a um grupo de espiritualidade, seja ele ligado ou não a uma religião formalmente constituída; e 3) vivência da solidariedade, no exercício de sair um pouco de si para se dedicar ao bem comum.

3.
Se estamos deprimidos(as) ou nos sentimos inclinados(as) à depressão, busquemos agir em função da utilidade ao bem do próximo, ainda que de forma limitada, ainda que servindo a poucas pessoas, no seio do lar, por exemplo. Mas não nos transformemos em buracos negros, sempre angustiados(as), drenando a atenção e a piedade alheias, sem uma reação construtiva e mesmo assertiva a favor do bem. Não só combatamos o mal, mas lutemos a favor do bem correlato que percebemos nos faltar.

4.
Quando se fala de “lei da atração”, em “New Thought”, logo se pensa em mentalizações imaginais. Lembremo-nos de que o mais importante é o ser, o sentir com correção, o pensar com justeza, o agir com dignidade. Assim, poderemos atrair o socorro da Divina Providência, por meio de Seus(Suas) representantes celestes, na medida de nossos próprios esforços no bem, porque o livre-arbítrio é inviolavelmente respeitado nos Multiversos de Deus.

5.
Não somos proprietários(as) dos nossos corpos, nem para as leis humanas, nem para os Tribunais Celestes. Para a maior parte das legislações dos países desenvolvidos, onde haja consciência, responsabilidade e autêntica espiritualidade, o suicídio é um crime, um homicídio perpetrado contra si mesmo(a), ou seja, a vítima e o(a) criminoso(a) são uma mesma pessoa. Tenhamos, sim, piedade com os(as) sofredores(as), mas jamais nos rendamos a vetores de hipnose coletiva que fazem a apologia macabra do suicídio.

6.
O(a) suicida no mínimo foge ao dever e à consideração com seus entes queridos, esquece-se de que criará um impacto destrutivo na vida de dezenas, milhares de pessoas, às vezes por mais de uma geração. Não por acaso, há numerosos grupos de apoio a familiares de quem comete o autocídio, que gera uma espécie de cultura do desespero e pode induzir outros indivíduos a também perpetrarem o ato criminoso de exterminar a própria vida.

7.
A autovitimização exacerbada é altamente condenável, além de contraproducente. Não nos entreguemos ao vício da autocomiseração. Sejamos menos egocentrados(as) e mobilizemo-nos a socorrer pessoas que sofram mais que nós. Inspiremo-nos com o sentido de interconexão, de função e responsabilidade sociais, de serviço ao próximo. Estamos todos(as) interconectados(as), quer saibamos disso ou não, mas ter consciência dessa realidade fundamental nos faz melhores agentes do bem coletivo, não importando quantas almas alcancemos com nossos esforços solidários.

8.
Busquemos tratar de modo assertivo, resolutivo e pragmático o que nos parece abstrato, subjetivo, vago ou medonhamente agigantado. Em vez de nos sentirmos impotentes ou frustrados(as), ao tentarmos resolver a questão mais desafiadora, comecemos com pequenas iniciativas, empenhemo-nos sistematicamente e persistamos sempre.

9.
Se você atravessa uma crise depressiva mais forte, procure ajuda de amigos(as) e profissionais abalizados, mas nunca se esqueça de que estamos imersos(as) no Universo da Infinita Bondade de Deus, que sempre respeita a liberdade e a condição evolutiva de cada criatura. Cabe-nos fazer escolhas conscienciosas de vida, posicionando-nos de modo adulto, maduro, responsável. Assumamos o leme de nossas existências, não no sentido do controle absoluto – uma ilusão –, mas da gerência relativa que nos seja possível, administrando as crises, focando o bem que podemos realizar, mesmo em meio ao mal que percebemos dentro e em torno de nós.

10.
Se estamos desanimados(as) ou deprimidos(as), foquemos mais o bem do próximo, e a felicidade que disseminarmos retornará, cedo ou tarde, em nossa direção. Saiamos do âmbito restrito de nossos interesses pessoais apenas, sejamos melhores cristãos(ãs), seres humanos mais adultos(as). Não elaboremos demais, não criemos justificativas sofisticadas para o que significa derrocada moral, desistência vergonhosa e antiespiritual de nossa condição de cocriadores(as) com Deus.

Benjamin Teixeira de Aguiar e Amigos(as) Espirituais
1º de junho de 2018