Thaïs Bezerra

Nesta semana, tivemos duas efemérides da tradição cristã: “Dia de Todos os Santos” e “Dia de Finados”, respectivamente sexta-feira e sábado. Sobre as datas, disse-me meu irmão desta e doutras vidas, Benjamin Teixeira de Aguiar: “Houve um episódio muito interessante envolvendo minha irmã Marilia (também irmã pelo espírito) e uma outra familiar biológica, desencarnada antes de eu nascer. Em janeiro de 1981, quando Marilia contava 7 anos de idade e eu 10, ambos tivemos uma experiência de contato mediúnico, num mesmo dia, com o espírito de nossa tia-avó materna, Irmã Brígida (Elizete Nabuco, antes dos votos perpétuos, 1913-1964), irmã de nossa saudosa vovó Detinha (Ildete Nabuco Teixeira, 1914-1999). Acordei-me logo após um intenso encontro, fora do corpo, com uma dama loira de cabelos curtos, vestida com uma túnica branca, sabendo tratar-se de ‘tia Brígida’, como a chamávamos então, e, dirigindo-me ao quarto de Marilia, para partilhar com ela a vivência, encontrei-a sentada sobre sua cama, sobressaltada (antes que eu lhe dissesse qualquer coisa) por ter acabado de ver uma senhora ‘flutuando no ar’, com a mesma aparência da que eu houvera visto há pouco. A diferença era que Marilia não sabia quem era aquele espírito. Todas as famílias, biológicas ou não, têm seus(suas) protetores(as) espirituais, que velam especialmente pelos interesses e necessidades de seu grupo evolutivo. O hábito da prece e o padrão da fraternidade, não importando se a pessoa segue ou não uma religião convencional, favorece a sintonia com esses ‘anjos de guarda’, por meio da intuição, ainda que sem comunicações mediúnicas ostensivas.” Da esquerda para a direita, na ilustração, Irmã Brígida (quando encarnada), Marilia Teixeira (advogada e cantora lírica) e o orientador espiritual Benjamin, que, neste domingo, palestra no Iate Clube, às 19h.

Nota publicada pela jornalista e colunista Thaïs Bezerra, em sua revista semanal no Jornal da Cidade, edição de 03/11/2019