Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

Amiúde, você se sente tão desnorteado com tantas oportunidades de ser feliz, que acaba se frustrando. Seja o(a) jovem, com inúmeras alternativas para o concurso vestibular (definindo todo o seu futuro profissional numa época tão difícil da vida); seja o rapaz ou moçoila, à escolha de parceria para o casamento; ou ainda o homem ou a mulher de meia-idade, especulando sobre onde melhor aplicar seus investimentos, o fato é que não é nem um pouco simples fazer escolhas, muito menos escolhas certas, no universo de caminhos eventuais que se tem na complexa civilização em que vivemos.

Mesmo que implique renunciar a todas as outras múltiplas possibilidades, somente em exercendo o livre-arbítrio o ser humano se caracteriza como tal. Destarte, aquilo que a princípio pareceria um martírio – a perda de tudo de que se abdicou para se ficar com uma opção – constitui um exercício de poder: o poder de se construir e de se tornar plenamente humano, além de definir toda a realidade externa que se almeja.

Ainda que haja limitações para o emprego desse poder, quer fora de si, com os fatores e injunções do mundo exterior; quer no universo íntimo, com as estruturas psicológicas complexas da própria personalidade, certo é que, mesmo não sendo possível alterar, de todo, uma situação, o uso da liberdade e da faculdade decisória enseja, no mínimo, modificar a forma como se reage a uma conjuntura, favorecendo o melhor dentre o pior, em dada circunstância.

Sendo assim, não se lamente mais, meu amigo, por viver numa sociedade livre e com tantas oportunidades, saturado de informações e pressões para atingir a excelência. Sempre que se sentir tentado a se julgar infortunado, dentro desse quadro situacional multifacetado, recorde-se dos horrores, tão recentes historicamente, da escravidão, da ignorância e da limitação de idéias, escolhas e opções, até para os mais afortunados.

Vivemos uma era maravilhosa de oportunidades e possibilidades de se ser feliz. Só não é feliz quem não quer. O problema, basicamente, é de enfoque mental. Não fixe a mente no que não tem ou no que foge à sua capacidade ou natureza, nem tampouco se concentre no que não pode acontecer de imediato.

Viva no presente, tenha expectativas condizentes com seu arcabouço evolutivo, e, por fim, siga o próprio coração, com suas intuições de bem fazer e de se realizar. Curtindo cada singelo momento da existência e concretizando o que sua consciência lhe pede como chamado vocacional a serviço da coletividade e de Deus, tenha certeza: será feliz, muito feliz.


(Texto recebido em 06 de maio de 2000. Revisão de Delano Mothé.)


Convite
:

ESPÍRITO EUGÊNIA e o SALTO QUÂNTICO no CIC.

O canto dolente do gênio musical da atualidade, a incorporação fenomenal presenciada por uma estrela de cinema, o socorro prodigioso de uma Mãe do Céu. Ilustrações impressionantes, permeadas pela fala inspirada de Benjamin Teixeira, na palestra deste domingo, 1º de março, a ser realizada, excepcionalmente, no CIC (Centro de Interesse Comunitário), auditório Terra Caída. Vamos ouvir e nos colocar sob a proteção do sábio e santo Espírito Eugênia, que se manifesta ao fim da preleção do apresentador do programa mais antigo da televisão brasileira, na temática da Espiritualidade. Eugênia se expressa por meio do processo de psicofonia (incorporação), executada pelo próprio preletor. A reunião pública do Salto Quântico, como sempre, começa às 19h30, de domingos, mas, entre as 18h45 e as 19h15, há ministração de passes. Mais informações, pelo telefone: 3041-4405 ou pelo e-mail: perguntas@saltoquantico.com.br.

Equipe Salto Quântico.