As hecatombes de potencial apocalíptico se delineiam e se multiplicam assustadoramente, para a perspectiva humana.

As chacinas perpetradas contra crianças e cidadãos(ãs) indefesos(as) prosseguem, em cena dantesca e aparentemente insopitável, com clara inclinação ao agravamento fora de controle.

Em toda parte, dos debates acadêmicos às manchetes dos veículos jornalísticos respeitáveis, passando pela algaravia caótica das redes sociais e pela conversação de tom pessimista no seio de famílias e círculos de amigos(as) íntimos(as), o pânico e a desesperação flertam com a psique de indivíduos e coletividades, apresentando-se como desdobramento inevitável da ponderação racional.

Não é, filhos(as) amados(as). O desespero nunca será resposta para nada, por mais grave seja um problema ou um conjunto de crises simultâneas – quais as atualmente faceadas pela humanidade terrena –, por um motivo simples e prático: em lugar de resolver, a desesperança agrava o cenário de enigmas complexos com que se deparem pessoas e agrupamentos, além de cerrar as portas e canais psicológicos, intelectuais e criativos à descoberta e ao desenvolvimento de iniciativas de solução.

A rigor, não há novidade fundamental no que acontece neste despontar sombrio do terceiro milênio da era cristã. Guerras, fome, desastres naturais, afrontas à natureza, injustiças sociais têm sido nota dominante na história da civilização terrestre.

O que revela contornos supinamente sérios é que esses antigos demônios da família humana terrícola adquiriram escala mundial, de maneira que, sobretudo no que tange às ameaças bélico-nucleares – tanto as de cunho regional quanto as de caráter global – e à crescente destruição do delicado equilíbrio ecossistemático planetário, o perigo de extinção da vida de seres humanos e de uma ciclópica quantidade doutras espécies de animais e vegetais está, de forma objetiva e dramática, gritantemente realista e nada alarmista.

Que cada indivíduo e toda organização minimamente conscientes se geminem, em esforço conjunto com o empenho que vem sendo envidado por autoridades e comunidades de Domínios Superiores de Consciência, para que não ocorra a tão profetizada sexta extinção em massa da vida na Terra e sim, dum modo ou doutro, quanto mais feliz ou menos sofrido possível, sobreviva sobre a superfície do orbe o experimento civilizatório em curso, severamente ameaçado.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
19 de abril de 2024