Benjamin Teixeira
pelo
Espírito Irmã Brígida.

Nesta época natalina, cabe indagar:

Queres encontrar Jesus, de fato, e não um tal de “Santa Claus” (Papai Noel), importado dos ditames imperialistas do sistema de consumo norte-americano?

O Cristo segue, ainda hoje, como desde Sua vinda ao mundo, na vitória sobre o preconceito.

Jesus andava com mulheres tidas como indignas, prostitutas e adúlteras, e com mulheres na condição de Suas discípulas, quando raros o faziam à época; com homens considerados corruptos, quais cobradores de impostos, em nome de Roma, o Império que se expandia e colonizara a região.

Por outro lado, acusava de hipócritas as autoridades da religião convencional de Sua terra, assim como as elites econômicas e sociais de Israel, compostas por indivíduos que eram vistos como decentes e de bem, e que se estimulavam reciprocamente, ao se julgarem eleitos de Deus, condenando o Senhor como alguém que agia em nome de Satanás, consoante revela, surpreendentemente, o capítulo terceiro do Evangelho de Marcos.

A cruz em que o Mestre se sacode, nos dias que correm, é o corpo e a alma dos crentes sinceros ou pessoas comuns e malvistas, que, todavia, carregam em seu peito as insígnias da fraternidade legítima, não estando preocupadas em agradar, por vaidade ou para ser aplaudidas, dispostas, corajosamente, a se mostrar como são e não conforme determina a moral das convenções.

(A tocante passagem do Evangelho, em que Jesus afirma que o homem religioso e “de bem” – que, em verdade, é orgulhoso e discrimina o publicano “pecador” – não está justificado, ao passo que o tido como “pecador”, que assume sua condição de pecador, está perdoado.)

O que disse o Cristo, quanto a sermos coniventes com preconceitos, destratando gente tida como pária social? Que tudo quanto se fizesse a um dos Seus menores irmãos, estar-se-ia fazendo à Própria Pessoa d’Ele.

Mais interessante que tudo, observando o que a Psicologia e a Psiquiatria denunciam: quem age de modo mais discriminatório? Aquele que massacra e mascara suas frustrações íntimas, projetando-as externamente, nos que julga merecerem menosprezo: os que têm a audácia de não se reprimirem, respeitando a própria natureza. São mais preconceituosos justamente aqueles que mais portam razões para sofrerem discriminação, mas que lutam por não ser descobertos ou vistos como “excremento” social.

Apieda-te, assim, dos sofredores ignorados: os que, sem coração, caráter ou ideal, atacam por atacar, apenas por outrem destoar da maioria ou das normas do que se considera espiritual ou moral, normas que estão em constante mutação, bastando um breve retrospecto histórico para se constatar o acerto desta assertiva.

Não sabem, pobres coitados, o que os aguarda adiante…

Aqueles que perseguiram gays… tê-los-ão em casa, na pessoa dos filhos ou dos netos mais queridos, se não na do cônjuge, que não imaginam portar conflitos que podem eclodir a qualquer hora… e, pela circunstância de repressão… em forma de descoberta bem mais sofrida e escandalosa…

Quem desprezou irmãos componentes d’outras religiões, apenas por serem minoritárias… verá a Graça Divina lentamente afastar-se de sua vida, em forma de enfermidade, desemprego, falência ou mesmo morte física (própria ou de seus afetos mais estimados)… quer acredite nisso ou não…

Os que caluniaram, fizeram campanha de anatematização de terceiros, à socapa, covarde e desonestamente (mesmo estando numa sociedade como a brasileira, em que não há respaldo na Carta Máxima do Direito – a Constituição – à perseguição por questão de definição sexual ou religiosa, que nesta nação, assim, afigura-se um total despautério), atrairão, para si, toda sorte de malefícios, que nem de longe podem agora vislumbrar, a começar do que hoje de ruim já principia a acontecer em suas existências, sem que façam a correlação entre a desgraça em seus caminhos e a postura desgraçada com quem tem muito mais graça aos Olhos de Deus (e à Lei de Evolução) do que elas próprias…

E… pior que tudo (porque favorece a estrada do desastre na própria senda de vida), logo dizem, para dentro de si, quantos desejam perpetuar sua conduta perversa e pervertida de “caça às bruxas”, reforçando em si (e em seus comparsas igualmente estróinas) a crença na impunidade do Universo (viciados que estão na impunidade humana):

– Isso não é verdade, não acontecerá nada disso. Não acredito nessas coisas. Isso é uma bobagem.

E prosseguem, muitos deles, depois de alertados, na mesma sanha criminosa ao Olhar Divino…

Só que… pouco importando que acreditem ou não, que julguem exista ou não esta Lei de retorno e de justiça, na Criação… todo o fel que vomitaram contra gente inocente retornará em sua direção, tão mais implacavelmente quanto menos merecer e mais for sintonizado com a Divina Vontade o outro lado, o vitimizado, ainda que detestado, abominado e execrado pelos perseguidores ou caluniadores sistemáticos…

Foi assim no passado da Terra, com os mártires e santos d’outros tempos; ainda é hoje, com os lídimos representantes da Nova Era, que, justamente por não pertencerem ao presente e sim aos valores e princípios do futuro, ferem convenções e magoam as ilusões de verdade de quem não ama a mudança… mas que será arrastado de roldão, pela evolução coletiva… a começar… por eventos cármicos, trágicos e dramáticos… tão mais bruscos e dolorosos, quanto mais resistentes e odiosas forem tais criaturas, em sua atitude de perseguir e discriminar… sofrendo a resposta da Vida (bem mais que um castigo ou punição celeste, mas apenas a volta do mal que fizeram)… dentro de suas casas… bem perto… mas muito perto mesmo… delas próprias…

Oremos por eles… pobres coitados… Oremos por eles… porque não sabem – como disse Jesus –, realmente não fazem a menor ideia do que fazem… E, principalmente: o quanto lhes custará… logo mais, nesta mesma vida… e, adiante, na outra, sabe lá Deus quando!…

(Texto recebido em 11 de dezembro de 2009.)

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Equipe Salto Quântico.


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