A Guerra Mundial de 1914, cujo centenário de eclosão se celebrou na última semana1, foi de fato horrenda. Nunca antes houve tanto derramamento de sangue, em tão curto espaço de tempo.
Todavia, não houvesse acontecido, drenando parte do ódio acumulado entre as nações ditas civilizadas da Europa, e teríamos, na geração seguinte, uma conflagração de proporções globais que não se deteria em Hiroshima e Nagasaki, quiçá carreando, em seu bojo, o arrasamento total da espécie humana, nos primórdios da denominada “era nuclear”.
Assim, o confronto internacional, que surgiu com o epíteto “a guerra para acabar com todas as guerras”, fracassou no tocante a esse lema, mas fez algo muito mais grandioso, na subliminaridade dos eventos catastróficos evitados: impediu a ocorrência do próprio armagedom nuclear, o fim da civilização humana sobre a Terra.
Agradeçamos à Divina Sabedoria, que, em Sua Infinita Misericórdia e Respeito, sem jamais tolher o livre-arbítrio das criaturas, permite acontecer apenas o menor mal possível, dentre as impensáveis alternativas piores que necessariamente se desdobrariam, estivessem os seres humanos de todo entregues à fúria genocida de seus instintos assassino-suicidas, desprovidos da Supervisão e Intervenção do Plano Maior de Consciência.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
2 de agosto de 2014
1. Aos 28 de julho de 2014.