Gritante necessidade de acesso prático, rápido e efetivo, por parte de mulheres e meninas, aos sistemas jurídicos vigentes em suas pátrias de berço e/ou residência, neste período de graves crises geopolítica e climática – Documento de participação da Sociedade Maria Cristo na CSW70 da ONU

A Sociedade Maria Cristo (formalmente, Sociedade Filantrópica Maria de Nazaré), na condição de órgão consultivo com status especial junto ao Conselho Econômico e Social da ONU desde 2018, mediante seu presidente-fundador Benjamin Teixeira de Aguiar, encaminha pronunciamento por escrito ao maior fórum internacional de empoderamento de mulheres e meninas, a “Commission on the Status of Women”, em sua 70ª sessão – CSW70 (2026)¹

Nesta era de complexidade progressiva de problemas enfrentados por indivíduos e coletividades – das locais às nacionais –, tanto em áreas essenciais, como segurança alimentar, saneamento básico, assistência médico-odontológica e educação fundamental, quanto em âmbitos mais intrincados de questões atinentes à integração de comunidades carentes aos benefícios da tecnologia digital, incluindo os rebotes paradoxais resultantes do avanço galopante e exponencial da IA, com sérios prejuízos ao mercado de trabalho, como o desaparecimento de ocupações remuneradas, imprescindível contarmos com poderosos mecanismos jurídicos reguladores das elites socioeconômicas, quais as que controlam as big techs, e protetores de minorias discriminadas, como mulheres e meninas, sobremaneira as pobres, negras, LGBTs e moradoras de países igualmente marcados pela pobreza.

Cabe ao poder público de nações e a organismos internacionais, a par das iniciativas de voluntários(as), filantropos(as) e ONGs, a providência de medidas urgentes, eficazes e com potencial a se tornarem estruturais, no enfrentamento de injustiças perpetradas, por governos, corporações e pessoas, contra a já tão desfavorecida população de mulheres e meninas, na maior parte dos rincões do globo.

Ante o perigo iminente de armagedom climático e a aguda crise geopolítica, ambos sem perspectiva de solução, em curto ou médio prazos, é chegado o momento, sem espaço a hesitações, de tomadas enérgicas de decisão, com efeito profundo e duradouro, a fim de garantir sobrevivência e um mínimo de segurança e dignidade a contingentes de centenas de milhões de mulheres e meninas, com destaque para a parcela significativa que também está inclusa nos segmentos vulneráveis da raça negra ou da comunidade LGBTQIA+.

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia e Matheus-Anacleto (Espíritos)
Saint-Prex, Suíça
7 de outubro de 2025

1. Tema da CSW70 (2026): “Assegurar e fortalecer o acesso à justiça para todas as mulheres e meninas, incluindo a promoção de sistemas jurídicos inclusivos e equitativos, a eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e o enfrentamento de barreiras estruturais”.

Vide versão em inglês: “Pressing need for practical, swift and effective access, by women and girls, to the legal systems currently in force in their countries of birth and/or residence, in these times of grave geopolitical and climate crises – Written statement submitted by Mary Christ Society to the UN CSW70”