Jesus prenunciou, há 20 séculos, uma sucessão de várias etapas evolutivas para a espécie humana asilada na Terra.1

Na presente quadra de desenvolvimento civilizatório, é imprescindível à sobrevivência da comunidade planetária a ruptura de todas as barreiras que, incitando movimentos fratricidas ou mera hostilidade gratuita, separam blocos de nações por áreas geográficas, linguísticas, religiosas, culturais, incluindo as ultramencionadas questões político-econômicas.

Essa multipolarização calcada em uma animosidade arquimilenar precisa igualmente ser derruída, de forma pronunciada, assertiva e persistente, em dimensões intranacionais, entre segmentos sociais de um mesmo povo.

Todas as minorias, todos os grupos, todas as pessoas merecem o respeito devido a qualquer ser humano.

Aqueles(as) que sejam ilustrados(as), que busquem a Luz Espiritual e que se afirmem cristãos(ãs) têm, muito mais gravemente, diante de Deus, da humanidade e de si mesmos(as), o dever moral de colaborar, ativa e eficazmente, com as campanhas, já em curso, contra toda ordem de preconceito.

Quem diz não portar preconceitos mente para fora e, mais certamente, para dentro da própria psique. Em graus e de modos variados, cada criatura é tanto vítima quanto agente da sanha preconceituosa, por inexorável efeito das limitações inerentes à condição humana, ainda jungida a padrões de sentimento e filtros perceptivos demasiadamente precários.

De crucial relevância é o combate lúcido, efetivo e contínuo a manifestações perversas e primitivas de discriminação contra a diferença e os(as) diferentes – origem diabólica das mais diversas desgraças no convívio entre indivíduos e coletividades, como o horror da guerra e o terror da perseguição doméstica a familiares, desde a tenra infância aos tardios anos.

O preconceito é o horrendo antiCristo da humanidade terrena.

A vitória final sobre esse terrível e generalizado mal exigirá, de incontáveis corações de boa vontade, decênios sucessivos de disciplina, perspicácia e engenho aplicados em iniciativas de legítima fraternidade, espiritualidade, cristandade.

Mas o empreendimento é urgente, porquanto ingentes se configuram os perigos. Deve haver rápida e dilatada ação com vistas ao arrefecimento do jugo do preconceito e seus tentáculos infernais, assassinos, sacrílegos.

Alerta seja dado, sobremaneira, aos(às) que se declaram defensores(as) do moralismo religioso e se baseiam em interpretações descabidas e amiúde blasfemas de trechos de escrituras sagradas para, considerando-os literalmente ou retirando-os de contexto, justificarem posturas e falas demoníacas de ataque sistemático contra irmãos e irmãs em humanidade.

O Nome de Jesus e o do Próprio Ser Supremo têm sido, medonha e sinistramente, mal utilizados, ofendidos e aviltados, século sobre século, por religiosos(as) que não demonstram genuíno espírito de fé, de devoção, de amor ao próximo.

Não obstante, em face da atual crise de transição mais crítica, ampla, profunda e complexa que a civilização terrícola atravessa, as consequências para os(as) incautos(as) preconceituosos(as) que se colocarem contra os Soberanos Processos Evolucionais – leia-se: a Vontade de Deus – serão inenarravelmente pavorosas, não importando se tais personalidades infelizes acreditam ou não na emergencial mensagem de aviso que ora transmitimos…

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
22 de maio de 2016

1. Mateus 24:1-51.







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