Derive do amor a sua fé, e ela será inquebrantável.
A razão, no entanto, indiscutivelmente deve auxiliar no estabelecimento das bases para suas convicções espirituais, senão elas se converterão em certezas fanáticas ou tão só se diluirão como contos da carochinha ante o clarão da ciência.
O amor é um fenômeno absoluto, transcendente, incognoscível, mas autoevidente. Pais e mães maduros(as) intuem, por exemplo, que não podem restringir a meras ocorrências bioeletroquímicas no cérebro todo o gigantismo e profundidade dos sentimentos por seus(suas) filhos(as), ainda que reconheçam, quando informados(as), o valor e o peso das trocas moleculares e elétricas no seio da máquina encefálica.
De igual modo, o amor que consagramos a Deus e, mormente, o Amor perceptível do(a) Criador(a) para conosco e para com Sua Criação, como Um Todo, constituem Algo intraduzível na paupérrima linguagem humana, manifestando-se com um caráter de realismo sereno que leva devotos(as) lúcidos(as) e veteranos(as) a rirem-se tranquilamente dos sofismas e estratagemas teóricos vazios dos(as) negadores(as) da existência do Ser Supremo.
Trata-se de substância, de afeto, de espírito, de intuição, de uma lógica supracomplexa que ofusca a complicação simplista de quantos(as) se orgulham de elaborar demais pelo intelecto, preocupados(as) em inteligir o que é para sentir, subjugados(as) pelo paradigma tosco de que sofisticação intelectual exclui poesia, música, deslumbramento, êxtase, esperança, amizade e amor… Deus e Eternidade!…
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
6 de junho de 2015