Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

 

Querida Irmã em Cristo,

 

Não suponhas que o avanço do Direito e das convenções sociais te autorizem a abandonar compromissos e responsabilidades próprios à tua condição feminil. A maternidade, por exemplo, muito embora deva funcionar em parceria com a atuação paterna, tem características únicas e intransferíveis, indelegáveis…

 

Mantém, destarte, o espírito de liberdade e autonomia, nas decisões que tomes em tua existência. Realiza-te profissional e academicamente, quais teus pares masculinos. Entretanto, não renuncies ao cumprimento do dever, bem teu: de sentir, viver, e verticalizar o amor, Deus e o espírito, na tua e na vida de quantos partilhem de intimidade ou convívio contigo. Intuição, habilidade relacional, empatia, religiosidade e senso ético são naturalmente mais acentuados nos temperamentos feminis e naqueles espíritos que sofrem a influência do arcabouço neurofisiológico feminino, que inclina à interioridade e à integração.

 

Assim, reflete na grandeza de tua missão e abdica de bravatas políticas ou sociais que te distanciem da possibilidade de estares em paz contigo mesma e, por conseguinte, seres feliz.

 

(Texto psicografado em 4 de junho de 2007. Revisão de Delano Mothé.)