Situações podem ser chocantes e absurdas, mas não se deve considerar chocante ou absurdo que essas situações aconteçam.
Absurdos devem ser percebidos como tais. No entanto, não se pode julgar absurdo que absurdos ocorram. Trata-se de fenômenos inexoráveis da condição humana e da própria existência como um todo.
A inclinação a ignorar esse princípio universal não só implica uma visão moralmente deformada e intelectualmente pueril, por pretender negar a realidade como ela é, mas, de ordinário, em suas últimas consequências, arrasta o(a) observador(a) incauto(a) à vala da desesperação, do niilismo, do cinismo.
Em adição, essa perspectiva não é inteligente nem madura, tampouco prática, resolutiva ou construtiva, jamais favorecendo a paz, o bem-estar ou a saúde integral do indivíduo.
Relevante nos reportarmos à máxima do Cristo-Verbo Jesus: “É necessário que haja escândalos, mas ai daquele(a) por quem venha o escândalo”¹.
Logo, filho(a) amado(a), aclimate-se psicologicamente à natural e inevitável intercorrência das bizarrices e delírios humanos, procurando extrair lições de quaisquer circunstâncias, incluindo as mais dolorosas, porquanto, a propósito, são essas que potencialmente contêm os maiores e mais preciosos tesouros de aprendizado, amadurecimento, fortalecimento e transformação do ser.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
11 de junho de 2025
1. Mateus 18:7.