Com a inominável chaga moral da escravidão, que viria a perdurar por 350 anos(!) em nosso país, não poderia ser diferente: Maria Cristo escolheria surgir, em solo brasileiro, como Nossa Senhora Aparecida, a Nossa Senhora Negra do Brasil!

Era outubro de 1717. E, com o fito de simbolicamente marcar, para a posteridade sem fim, o quanto essa data seria importante na história do Cristianismo Mariano, Ela voltou a aparecer em terras lusófonas, em Fátima, Portugal, precisamente dois séculos depois, em 1917, encerrando por lá, também no mês de outubro, uma sequência de seis extraordinários episódios místicos.

Não bastasse o poder desses sinais, definiu como dia inicial de Suas famigeradas aparições portuguesas o 13 de maio, o mesmo em que fora promulgada a Lei Áurea, em 1888, que libertou milhões de cativos(as) em plagas tupiniquins.

Salve, Maria Cristo, sagrado Anjo Mãe da civilização terrestre! Ajude-nos a alforriar nossos corações e mentes dos grilhões obscuros da escravidão ao vício, à maldade e às frivolidades e ilusões perigosas do hedonismo, do niilismo e do cinismo materialistas…

Salve, Veneranda Refletora da Face Maternal de Deus para nosso planeta! Auxilie-nos a nos resgatar da iminência do apocalipse climático, geopolítico, tecnológico e nuclear…

Assim seja. Assim façamos por merecer.

Benjamin Teixeira de Aguiar e
Amigos(as) Espirituais
12 de outubro de 2025