Uma mastodôntica esfera de luz branca estacou diante de nós. Passados breves instantes, sorridente e terna, delineou-Se a Figura Angelical de Maria de Nazaré.

Com mãos graciosamente espalmadas pouco acima do busto, em nossa direção, parecia nos oferecer Seu augusto Coração, de cujo centro provinha toda a luminescência que se despejava no ambiente.

Movendo os lábios sutilmente, qual se articulasse outro idioma, que me lembrava grego antigo, por uma ou outra palavra mais óbvia à leitura labial, ouvimos, porém, em claro e moderno português, uma breve mensagem exclusiva a nossa reduzida assembleia de mães e pais da Espiritualidade benevolente.

Finda essa primeira fala, o Cristo Maternal voltou os olhos para mim, em particular, solicitando-me retransmitisse ao domínio físico de existência o paradoxalmente singelo e majestoso recado que passou a nos ditar.

E, à medida que nos enunciava, na língua de Camões, com Sua aveludada e imponente Voz, a sagrada missiva, Nossa Senhora me permitiu ouvir gradativamente, embora quase sussurrada, uma “segunda Voz”, cândida e tocante, que de fato proferia, em grego de milênios passados, o mesmo comunicado:

Tu, filha minha, diz ao mundo que não o esqueci.

Diz aos homens e mulheres de boa vontade que prossigo a velar por todos(as), com os extremos naturais a um coração de mãe.

Mas diz também, ó filha, que não há Misericórdia de Deus que viole o livre-arbítrio das criaturas que escolhem perpetuar, ainda quando inconscientemente, suas próprias misérias, pois que não mais seria Misericórdia e sim tirania.

Logo, que cada um(a) se empenhe por sintonizar com a Bondade do Céu, pela extensão possível que logre desdobrar de bondade na Terra…

Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
12 de setembro de 2015

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