Há a inércia, o ócio irresponsável, a preguiça contumaz.
 Mister distingui-los de períodos aparentemente improdutivos (externamente), mas que se fazem criativos (internamente), qual se a pessoa estivesse grávida de si mesma, gestando percepções, valores, sentimentos e até novas estruturas exteriores de vida.
 A abstração da rotina, que propicie perspectiva de conjunto e permita ver-se com clareza o que se tornou invisível (pelo efeito da cotidianidade), oportuniza questionamentos e mudanças que dificilmente seriam possíveis (porque nem sequer concebíveis) n’outras circunstâncias, em que se esteja preso(a) à máquina da operacionalidade diária.
 Torne criativo este período fértil. Medite, ore, perquira, analise-se, e ouse tentar, experimentar, ser!
Benjamin Teixeira de Aguiar
 pelo Espírito Eugênia.
 Texto recebido em 12/12/12.
 
						